Sinopse
«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.
Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.
Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»
Opinião
Quando peguei neste livro ia bastante entusiasmada já que tinha visto o filme e tinha adorado (um cliché fofo e adorável), porém toda a excitação perdeu-se nas primeiras páginas, não gostei das personagens, não gostei da forma como a história foi escrita, demasiados capítulos pequenos e bastantes cortes dentro dos capítulos que, para mim, não fazia sentido nenhum. Porém lá para o meio do livro as coisas começaram a melhorar, mas este é sem dúvida um dos casos que apreciei muito mais o filme do que o livro em si. As mudanças no filme foram mais corretas, aliás as personagens tornaram-se mais humanas e ricas na tela do que nas páginas, exceto, talvez, o Josh, gostava que tivessem feito jus à personagem dele que tem mais fundamento no livro que no filme.
Onde comprar: Wook
Foto de: Tixa do bookstagram @naestantedatixa
0 Comentários